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Complexo Sepulcral Megalítico de Monchique

O complexo sepulcral pré-histórico de Monchique, descoberto nas décadas de 1930-1940, compreende um conjunto de sepulturas de tipo cista sob mamoa tradicionalmente atribuídas ao início do megalitismo. Os sepulcros mais antigos remontam ao período neolítico e terão sido construídos entre meados do V e o IV milénio a.C.

Basicamente estas sepulturas são delimitadas por blocos pétreos, ou pequenos esteios, cujas alturas máximas não costumam ultrapassar um metro, sendo cobertas por mamoas (montículo artificial composto por terra e pedras). Geralmente estas sepulturas apresentam plantas retangulares ou ovais e tendem a agrupar-se em necrópoles, de forma dispersa, em núcleos densos, ou, mais raramente, sob a mesma mamoa.

Até ao momento foram identificados 40 monumentos funerários. Estes encontram-se espalhados pelos cerros localizados na envolvência das afamadas Caldas de Monchique, ou seja, na parte virada a sul do afloramento sienítico da Picota, estando distribuídos por sete locais: Palmeira, Cerro do Navete, Rincovo, Quinta de Belle France, Mirante da Mata, Esgravatadouro e Eira Cavada. A única exceção corresponde, curiosamente, ao maior monumento deste complexo funerário, classificado como um autêntico sepulcro-templo, que está localizado no Cerro do Oiro, ou seja, na parte virada a sul do afloramento sienítico da Foia.

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